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UTIs do SUS seguem operando no limite em Santa Maria

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A ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde segue preocupante em Santa Maria. Nesta quarta-feira, a taxa está em 98,6%, sendo que o Hospital Universitário (Husm) está superlotado e há apenas vagas disponíveis no Hospital Regional. 

Conforme o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), atualizado às 19h08min, o índice total de ocupação de unidades de terapia intensiva (contando leitos privados e públicos) estava em 85,8%. Eram 140 pacientes para 163 leitos.

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Leitos de UTI pelo SUS

Já na rede privada, a situação é um pouco mais tranquila. A taxa de ocupação era de 75,8%, com 69 pacientes para 91 vagas.

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Leitos de UTI da rede privada

OCUPAÇÃO DE UTIs NA CIDADE

  • Hospital Regional - 92,1% (35 vagas ocupadas de 38)
  • Husm - 105,9% (todos os 36 leitos ocupados)
  • Hospital de Caridade - 75,3% (61 leitos ocupados de 81)
  • Hospital São Francisco - 80% (8 de 10)

LEITOS CLÍNICOS

Quanto aos leitos clínicos, o indicador também segue elevado. Nesta terça, a taxa era de 83,6%. Havia 133 pacientes para 159 leitos Covid. A situação mais grave também era registrada no Hospital Universitário

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  • Husm - 100% (15 ocupados de 15 existentes)
  • Hospital Regional - 87,5% (35 ocupados de 40 existentes)
  • Hospital de Caridade - 95,9% (71 de 74)
  • Hospital Casa de Saúde - 85,7% (12 ocupados de 14 existentes)
  • Hospital da Unimed - 0% (os 5 leitos estão livres)
  • Hospital da BM - 16,7% (1 dos 6 leitos está ocupado)
  • São Francisco - 0% (único leito está livre)
  • Ala 4 - 0% (os 4 leitos estão livres)

DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.

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